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O eterno jogo dos 7 erros


Sabe aquele joguinho de encontrar os 7 erros entre duas imagens que parecem idênticas? Ele existe em nossa vida cotidiana, e não apenas nas revistinhas Coquetel...

Encontrar as diferenças entre a vida ideal, que almejamos, e a que efetivamente levamos pode ser encarado com bom humor! Vamos aos 7 erros mais comuns!

Primeiro: Não acreditar no próprio potencial, capacidade de julgamento, habilidades, discernimento. Quando não acreditamos em nós mesmos damos o primeiro passo em direção ao abismo do fracasso. Sendo carrascos de nós mesmos apenas atingimos sofrimento e letargia. O ideal é que possamos ser gentis internamente tanto quanto externamente, e também realistas com nosso autojulgamento. Fazer uma boa avaliação das próprias qualidades e pontos a desenvolver (e fazendo o possível para de fato desenvolvê-los) temos mais clareza de quem somos e podemos agir com maior assertividade e eficiência.

O segundo erro é remoer o passado. Ficar indo e voltando na situação que o fez tomar tal decisão, ou que o levou a estar onde se encontra hoje. Perdoar e seguir em frente é um conselho simples de dar e difícil de implementar. Muitas vezes ficamos parados na vida porque concentramos energia demais em reviver uma situação específica que não conseguimos digerir, e isso nos impede de nos mover para o futuro.

Não podemos esquecer nosso também popular terceiro erro, de deixar-se contaminar pelo ambiente, economia, sintonia negativa de outras pessoas, pessimismo de todo um departamento, empresa, grupo ou país. Nos deixamos levar pelo sentimento coletivo, e normalmente, daquela sintonia mais negativa, e acabamos persistindo no pessimismo, na persecutoriedade, na impossibilidade de acreditar no futuro. Melhor é buscar sintonizar com um grupo que seja mais otimista, mais positivo, com pessoas que querem fazer algo para melhorar a situação, pois estes têm um real poder de concretizar coisas mesmo em cenários onde parece impossível. Para realizar é preciso agir, para agir é preciso acreditar na possibilidade de sucesso e para acreditar no sucesso é preciso ser otimista.

Isso me leva a identificar quase que simultaneamente o quarto erro: Ansiedade! Querer ver resultados imediatos, achar que cada pequena batalha é a guerra, e se não estou vencendo essa sou incapaz de ser bem-sucedido. Não temos paciência de esperar o momento certo, nem aguardar o retorno de algo que iniciamos, e já queremos logo ver resultado, sem muitas vezes levar em conta que é preciso dar tempo ao tempo para que os frutos estejam maduros. A ansiedade impulsiona para a descrença e medo. Que remete a duvidar de si mesmo, um círculo vicioso que leva ao primeiro erro...

O quinto erro é ficar tão focado em apenas um ponto e desconsiderar outros fatores importantes da própria vida; colocando o foco exclusivamente na minha carreira, o que estou deixando de lado? Muitas vezes ao me estressar com o negócio que não vai bem ou com o chefe que pressiona ou assedia moralmente não consigo pensar em mais nada, e assim, sofre o parceiro e o filho pequeno, sofrem as amizades, o corpo que nunca mais frequentou uma academia, o espírito que se afastou de Deus, o intelecto que nunca mais viu a cara de um bom livro que não seja relacionado ao trabalho...

Em sexto lugar, o famoso e perturbador “Querer controlar tudo o tempo todo! ”. Não se entregar ao fluxo da existência, acreditando-se o único capaz de colocar as coisas em seus devidos lugares. Quando algo foge ao seu controle, é como se o chão saísse debaixo de seus pés. É preciso acreditar que algumas coisas acontecem independentemente de você e isso também pode ser muito bom. Relaxe!

E por último, mas não menos importante... o sétimo erro que muitas vezes olhamos e dizemos “nossa, estava na minha cara o tempo todo...” – a procrastinação. Aquela tarefinha que estava ao seu alcance o tempo todo, que você deixou para mais tarde, para depois da reunião, para depois do café, para “só mais um episódio do seriado”, para quando eu conseguir aquela outra coisa, para segunda-feira, para quando eu estiver de férias, para depois das férias, para quando eu me aposentar...

Procrastinar é um dos maiores males para seu autodesenvolvimento. É algo que impacta nas atividades diárias, nos cuidados pessoais, no desenvolvimento de um trabalho, na vida de outras pessoas com as quais você se relaciona. É um hábito que contamina outros campos de sua vida de maneira sorrateira.

Aproveite para avaliar os seus sete erros. Como se fosse uma brincadeira de criança. Identificando-os, primeiro comemore! Depois, aja. Esteja ciente de seus pontos fortes e como eles podem ajudar você a sair desse looping, avalie suas fraquezas, onde você está errando e coloque uma meta de melhoria. Se precisar de ajuda, peça! Não é tão simples, mas não é impossível.

Só não vale olhar a solução no final da revistinha...

Raquel de Moraes Sarmento

Psicóloga e Coach CRP 06/126910

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