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Respeito é bom e todo mundo gosta!

  • Foto do escritor: raquelmsarmento
    raquelmsarmento
  • 29 de jul. de 2014
  • 4 min de leitura

Uma das coisas mais importantes que aprendemos na vida. Porém, tão básica e fundamental, por isso é muito estranho termos tanta dificuldade em colocar em prática. Respeito ao próximo. Respeito às diferenças. Respeito a outras maneiras de pensar. Respeito a outros níveis hierárquicos, profissões, religiões, filosofias...

Parece fácil respeitar quem tem autoridade e quem está “acima” de nós. Difícil é respeitar o porteiro, a dona de casa, ou o cara que te fechou no trânsito. Mas respeito não é condicional. Respeito se tem ou não se tem. Não se pode respeitar alguém apenas quando atende as suas necessidades, ou quando se está de bom humor. Não dá para respeitar o colega de trabalho só quando a opinião dele coincide com a sua, ou quando precisa de sua ajuda para algum projeto.

Como dizia minha avó, “Respeito é bom e todo mundo gosta”. É uma condição social, moral, espiritual. Respeitar o próximo, suas opiniões, valores, atitudes, significa entender que ainda que hajam diferenças, cada pessoa tem suas qualidades e defeitos, crenças e valores, e age de acordo com aquilo que considera correto para si, baseada em seus motivos. Não quer dizer que você tem que gostar de uma atitude, ou desenvolver laços de amizade com a pessoa, mas, certamente, significa que você precisa compreender que ainda que seja diferente do que você pensa, não necessariamente é errado, ou menos ainda, condenável. Respeitar é compreender diferenças sem julgar. É saber que por trás de uma atitude ou ação existe um cenário ao qual você não tem acesso, e que talvez, no lugar da pessoa, você agisse da mesma maneira.

É também compreender que cada função tem seu papel na sociedade e na empresa. E ter consideração com aqueles que estão em posição menos privilegiada, saber que cada função tem suas responsabilidades e possibilidades. Mas que essencialmente, todas são ocupadas por pessoas, que independentemente de estarem em posições hierárquicas mais ou menos altas, ter mais ou menos estudo, mais ou menos condições financeiras, todos somos feitos da mesma matéria. Os antigos pensavam que existia diferença de cor de sangue de nobre e plebeu. Acho que já passamos dessa fase...

Outra máxima é “respeite para ser respeitado”. Ser modelo, praticar aquilo que se defende. Não é garantia de reação exata, de que se você respeita certamente será respeitado, porém, se você procura respeitar o outro e suas diferenças, já sai em vantagem quando se fala em reciprocidade e merecimento.

Outro ganho potencial é que quando você respeita o que é diferente de você, é aprender que há outras maneiras de fazer as coisas, ampliar sua forma de enxergar o mundo e potencializar suas respostas.

Especialmente no âmbito profissional, também contribui para que você compreenda pontos de vista diferentes, acate diretrizes que não estão totalmente de acordo com o que você gostaria, e tenha resiliência para continuar sem perder energia e entrega.

Essencial em todos os papeis dentro e fora da empresa, no papel de líder é ainda mais fundamental. O líder que respeita seu time e os seus pares, invariavelmente consegue um clima organizacional melhor, maior comprometimento de seus liderados, e parcerias importantes para obter resultados sustentáveis. Por isso, buscar se expor ao diferente sem julgar, testar sua capacidade de acolher o novo, de compreender o que vai contra aquilo que você pensa, ou seja, praticar o respeito, é muito importante para desenvolver essa competência essencial da liderança.

E acima de tudo, “Respeito é bom e conserva os dentes” é outro dito popular, mas que ao meu ver, não tem sentido. Se você busca ser respeitado na base da ameaça, na verdade você espera ser temido, não respeitado. Respeito se conquista, especialmente, através do exemplo, conforme citei acima. Ser respeitado é respeitar, é acolher, e fazer uma análise criteriosa do que é novo e diverge do que você acredita, ampliar seus horizontes.

Muitos confundem o respeito e o temor, especialmente quando estão em posições hierárquicas elevadas. Se enganam, por vezes durante um tempo, mas certamente em algum momento irão perceber que estão sozinhos. Os temidos são acompanhados pelos “tementes” apenas no estritamente necessário. Os respeitados não. Esses tem a lealdade e o carinho dos demais, e podem até mesmo receber um apoio ou parceria exatamente no momento necessário, daquele de quem menos esperava. Comparando dois líderes, um temido e um respeitado, os subordinados do primeiro estão ao seu lado, porque são obrigados. O segundo tem ao seu lado não apenas seus subordinados, mas pares, funcionários de outras áreas, terceiros, fornecedores, e não apenas nos momentos em que estes são pagos para estar lá.

Consegue visualizar exemplos de cada um deles? Certamente seu sorriso surgiu pelo que respeita, e uma certa aversão ao pensar naquele que era temido por você em algum momento da sua vida.

Apenas pense em como você quer ser lembrado. E coloque em prática através de pequenas ações, com todos, em qualquer situação, até se acostumar com essa atitude e expandir para todas as áreas de sua vida.

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​© 2014 by Raquel de Moraes Sarmento

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