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Inércia

  • Foto do escritor: raquelmsarmento
    raquelmsarmento
  • 22 de jul. de 2014
  • 2 min de leitura

Segundo o dicionário, falta de movimento ou atividade, sinônimo de preguiça. Segundo a física, propriedade dos corpos de não alterar, per si, o movimento ou repouso em que se encontram.

Ao falar de inércia, no âmbito profissional, ligamos a inércia a pessoas que de alguma maneira mantém suas carreiras estagnadas, ou que frente a algum desafio, têm dificuldade de assumir as rédeas da situação e agir.

O fato é que embora existam perfis muito distintos de profissionais, todos nós passamos em algum momento de nossas vidas por uma fase em que estamos “confortáveis”, e isso pode significar um apelo pela inércia.

Estar confortável é bom. É agradável ter as coisas relativamente sob controle, e mudança sempre gera um desconforto, mesmo que momentâneo.

Mas pelo menos na vida profissional é muito difícil que essa situação confortável perdure por muito tempo. Nos dias de hoje, onde existe uma guerra acirrada por inovação, disputa de mercado, necessidade de lucros cada vez maiores e constantes, na rapidez com que se move o mercado, as tendências, ficar parado esperando ou desejando que nada mude é, no mínimo, improdutivo.

O que fazer então quando bate aquele saudosismo, ou, porque não dizer, uma certa preguiça de agir?

O que costuma ajudar muito é imaginar o futuro, como se parece o sucesso de uma ação tomada hoje. E em contrapartida, realizar o mesmo exercício para o desenho do futuro caso eu não faça nada. Comparar os dois cenários por si só já dá uma boa noção do que precisa ser feito.

Utilizar o método socrático, de análise de prós e contras, também é um exercício muito motivador, pois dá uma boa noção sobre diferentes lados de uma mesma situação, e uma chance de compreender as alternativas.

É fato que muita gente age no automático, e considera parar para pensar ou planejar simplesmente perda de tempo. Eu acredito no contrário disso. Se paramos para analisar uma situação, se planejamos com antecipação nossas ações, temos uma chance muito maior de economizar tempo e energia, agindo com maior precisão.

Sair da inércia não significa simplesmente começar a andar. É preciso saber para onde se está indo, e o ideal é que isso seja feito o quanto antes, afim de que o trajeto seja ajustado e talvez até, utilizando-se de atalhos possíveis.

Existem pessoas que fazem muito, se cansam, e no fim do dia olham para trás e perguntam a si mesmos: O que foi que eu fiz hoje? Estou esgotado, parece que trabalhei muito, mas não produzi nada do que precisava!

O antídoto para isso é analisar e planejar. Ter um ideal de futuro, um cenário do que se deseja. Estabelecer metas de longo, médio e curto prazo. Planejar o macro, e depois, destrinchar para metas diárias, e aí sim, planejar o próprio dia, organizando-se de maneira a aproveitar ao máximo suas horas produtivas, para que não haja necessidade de usar horas de descanso e lazer para cumprir tarefas.

Fazer o primeiro movimento para mudar a situação já nos tira da inércia. Mas diferente da física, não garante que se crie movimento. É preciso estar consciente e dedicar-se ao processo de planejar, desenhar o futuro e mudar.

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​© 2014 by Raquel de Moraes Sarmento

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